Idolos...

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UM SALTO PARA O FUTURO - JOÃO RICARDO

BEM VINDO AO MUNDO NOVO

OBRIGADO POR ACESSAR MEU BLOG. SEJAM TODOS BEM VINDOS A ESTA NOVA VIAGEM. ESPERO QUE POSSAMOS TROCAR CONHECIMENTOS CULTURAIS REFLETINDO NOSSOS COSTUMES E NOSSO APRENDIZADO NESTE MUNDO. e FAÇAMOS DELE O MELHOR

domingo, 31 de janeiro de 2010

FOTO - DR. JULINHO DE AIURUOCA -MG



O DR. JULIO SANDERSON DE QUEIROZ
MÉDICO CIRURGIÃO FILHO DE AIURUOCA -MG
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O DR. JULINHO DE AIURUOCA

Meu caro amigo Dr. Julinho, hoje, lembrei-me de você ao reler Guimarães Rosa. Me veio à mente sua magistral abordagem sobre SAGARANA, a divina obra do Diplomata Mineiro que dignificou e perpetuou a imagem dos Sertões de Minas , divulgando-a pelos quatro cantos do Mundo. Adorava vê-lo falar com tanta desenvoltura sobre os personagens da Vereda e do Sertão das Gerais. Enfim, Dr. Julinho e Guimarães Rosa tinham afinidades. Ambos médicos. Ambos cronistas de seu tempo. Cada qual com seu estilo próprio. Um era o Julinho de Aiuruoca, o outro o famoso filho de Cordisburgo. Ambos nascidos no País das Gerais, como assim tratava Minas, o poeta Dantas Mota, nascido em Carvalhos-MG, mas radicado em Aiuruoca, no Sul de Minas. A quem o Dr. Julinho dedicou estreita amizade. Entusiasta das historias de sua terra natal contou-me o Dr. Julinho que quando os Bandeirantes Paulistas cruzaram a Serra de Mantiqueira, lá na Garganta do Embaú, acima do Passa Quatro avistaram ao longe uma formação rochosa e indagaram ao guia Índio que os acompanhava : E lá, o que é lá aquilo? Ao que o Silvícola prontamente respondeu : JURUOCA (ou Aiuruoca: Morada do Papagaio). Pronto. Estava ali, naquele momento, traçado o destino aventureiro do caçador de índios e das pedras esmeraldas. Quem pode saber, se o Dr. Julinho com sua sabedoria rica em detalhes e sua mente fértil em sonhos, não estaria a me insinuar fosse aquele Bandeirante Paulista, o velho Fernão Dias? O próprio Caçador das Esmeraldas.
Talvez sim. Por que, não ?
Ou talvez, quem saiba, fosse apenas a projeção do sonho do menino do Juruoca. Rio e Montanha. Água e Pedra. Papagaio e Oca. Obra da natureza concebida pela bondade divina, de um só Deus. Misteriosamente ao mesmo tempo : Paí, Filho e Espírito Santo.
Santíssima Trindade
referenciada pelo discípulo de Hipócrates.
Logo ele, religiosamente Socialista.
Devo admitir que, para o Dr. Julinho a medicina era a arte da ética. pois, ele sempre firmou:

" O HOMEM SÓ CONSPIRA CONTRA A VIDA QUANDO ELOUQUECE".

Em defesa da vida contava histórias do médico da corte do Imperador Napoleão Bonaparte : Dr. DEUGENETTE . "Deugenette levou Napoleão para visitar o isolamento dos doentes de cólera. Napoleão , emocionado , ordenou que Deugenette praticasse a eutanásia. Mas, Deugenette respondeu : " Mon devoir n'est point de tuer mais conserver".
Nesta passagem simbólica do diálogo entabulado entre o Médico e o Soldado, Dr. Julinho afirmava: "Conservar a vida é o dever do herói de curar." Enquanto a missão do soldado é Matar. Daí a grande diferença entre os heróis anônimos de curar e os heróis de matar . Os primeiros estão nos hospitais, nos alfarrábios médicos, nos laboratórios de ciência, junto ao leito dos moribundos. Enquanto os outros, heróis de matar estão nos Monumentos das Praças Públicas, nos Livros de História e nos filmes do Cinema ou da TV.
Nunca me emocionei tanto, quando o Dr. Julinho me contou o episódio em que conheceu o Dr. Jucelino kubitschek de Oliveira. Um amigo comum, certa feita em Belo Horizonte, lhe perguntou :Quer conhecer uma pessoa de raro saber? Ao que prontamente o Dr. Julinho lhe respondera que sim. E, qual não foi a surpresa, quando lhe foi apresentado o Dr. Jucelin0 Kubitschek, então Prefeito de Belo Horizonte. Oportunidade em que o Prefeito, também médico, achava-se empenhado com a modernização da Capital Mineira. Dr. Jucelino falava com entusiasmo sobre o conjunto arquitetônico da Pampulha , cujas obras haviam sido confiadas ao Arquiteto Oscar Niemayer. Os detalhes da Igrejinha da Pampulha com a arrojada arquitetura em curvas de concreto concebida por Niemayer, os azulejos de Zanini e os traços da pintura modernista de Portinari e os jardins de Burle Marx impressionavam a todos. Especialmente ao Prefeito, agora candidato ao Governo do Estado e, que não esqueceu de acrescentar ao projeto a Casa do Baile. Local onde funcionou um dancing popular e onde, certamente o peixe vivo foi tocado e cantado. O jovem Dr. Julinho de Aiuruoca era quem estava ali, frente a frente com um outro colega médico, que se despontava para a política, nutrido, também, por sonhos de liberdade acalentados pela modernidade do tempo. A sorte estava lançada.
Contou-me, que voltou ao Rio de Janeiro, onde exercia a medicina, com entusiasmo pelo que ouviu do Jucelino e, pelo que viu na Capital Mineira.
Ele mesmo, o Dr. Julinho, Filho de Aiuruoca que tanto vibrava com a semente da liberdade plantada em Minas e no Brasil, pelo Inconfidente Joaquim José da Silva Xavier - O Tiradentes, agora, acabara de conhecer um novo herói das Minas Gerais. E este não era nascido em São José Del Rey, em São João Del Rey ou Vila Rica, nem em Cachoeira do Campo ou muito menos em Mariana. Jucelino era filho de Diamantina.
E Jucelino Kubitschek desde este primeiro encontro havia mudado a ótica política do pensamento do filho de Aiuruoca. Ao que parece se não foi Dr. Pedro Nava, teria sido José Aparecido de Oliveira, quem lhe apresentou Jucelino. Era, mesmo verdade, o Dr. Jucelino, um homem de raro saber. Ali, naquele exato momento, acredito eu, havia sido selada a simpatia de Julinho por JK.
Portanto, era esse Dr. Julinho de Aiuruoca, que em suas horas de lazer vinha para sua terra natal clinicar gratuitamente para os pobres e exercer a atividade de médico cirurgião no modesto Hospital da cidade. Hoje aquele nosocômio leva seu nome, em homenagem sincera de reconhecimento do povo de lá à figura de quem soube honrar o exercício de sua profissão com ética. Formou-se em 1937, pela famosa Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro , foi responsável direto pela implantação da Residência Médica no País, além de Secretário Adjunto do Ministro da Saúde Dr. Jamil Haddad (Governo Itamar Franco) e Secretário de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro (Pref. Jamil Haddad). A ultima vez que estive com o Dr. Julinho em vida, foi em sua casa em Aiuruoca, no ano de 2001. Naquela oportunidade ele deu a meu filho de 04 anos de idade, uma Pena de Pavão, de uma ave de sua Chácara Lagoa Mansa. Ainda, guardo comigo aquela pena de pavão. Entre as várias obras literárias que publicou destacam-se :HERÓIS DE CURAR (Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro - Sindicato Nacional de Editores de Livros-RJ); TIRADENTES 1746-1792 - GRÁFICA SEGRAN LTDA - Baependi-MG; "A MORTE É NOTÍCIA, -A CURA É ANÔNIMA " Reflexões Sobre A Arte de Curar- LÉO CHRISTIANO EDITORIAL LTDA - 2001. Este artigo é parte de uma entrevista concedida a mim como repórter, no ano de 2000 , e autorizada a divulgação pelo próprio Dr. Julio Sanderson de Queiroz.

sábado, 30 de janeiro de 2010

FOTO - DESENHO - BARROCO EM MINAS



EXPRESSÃO DO BARROCO PORTUGUÊS EM MINAS
IGREJA E LARGO DAS MERCÊS
SÃO JOÃO DEL REI
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ALAMEDA DE PLATANOS
PARQUE DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL
Caxambu - MG
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ÁRVORES CONDENADAS

Há algum tempo venho me dedicando a pesquisar o passado. Não sei se provocado pelo caos cotidiano do tempo presente ou pela desesperança de expectativas futuras. O certo é que venho bebericado nas águas de uma verdade profunda, fecunda e infinita: a Lembrança. Não a lembrança saudade. Mas, sim a lembrança certeza. Força estranha que liberta a alma e acalma os sentidos. E, é justamente neste caldeirão de emoções que releio o passado. Por sorte chegou-me às mãos os Dados Históricos registrados pelo médico Dr. Henrique Monat, que datam de 1891 (Séc. IXX). Fantástica obra que conta toda a tragetória do descobrimento das Águas Virtuosas (Águas Santas) do Distrito de Baependy, já conhecidas como Águas de Caxambu (Nossa Senhora dos Remédios de Caxambu). É salutar ler Henrique Monat e descobrir que o velho médico ainda no Século IXX demonstrava preocupação com o desmatamento. É dele as seguintes observações captadas em sua monumental obra dedicada a Caxambu : " ... Critico , por exemplo, o modo barbaro por que se tem destruido a vegetação em Caxambú; mas a Camara Municipal de Baependy bem e poderá responder que na Capital Federal a senha é destruir também as árvores das ruas , das praças e dos arrabaldes. Em París a imprensa occupou-se há poucos mezes da conservação de um arbusto, que nasceu sobre os telhados da Grande Opera; na Câmara Municipal do Rio de Janeiro ficou approvado que as arvores compromettem a estetica, embaraçam a circulação e talvez até sejam anti-hgyenicas. Abatendo as arvores das suas praças, o Rio terá portanto alguma semelhança com Madrid; derrubando as que cobriam a varzea, Caxambu terá adquirido mais um termo de comparação com a rua do Ouvidor. Não é progredir?"
"...Entretanto todo aquele espaço foi coberto por uma matta impenetravel, não há muitos annos ainda! Não existem mais ali vestigios de araucárias , dos pinheiros, dos cedros gigantescos, que, entrelaçados por lianas intermináveis encobriam todo aquelle sítio, tornando-o inacessivel . Quasi tudo foi destruido, e, as raras árvores, que resistiram à devastação barbara estão sendo derrubadas.
De qualquer dos lados , para que se volte, o viajante vê córtes vivos, que se estão fazendo nos morros; nas partes baixas, aterros, formando immensas manchas avermelhadas a contrastar com o verde escuro do bosque, as paredes brancas das casas e a terra cinzenta dos morros, despidos de vegetação.
Os prédios destacam-se dos córtes de barro vermelho, sem uma árvore em sua visinhança, sem um projeto sequer de jardim em redor." (Obs: grafia original do texto preservada).
Assim, o discípulo de Hipocrates, Dr. Monat, conclui suas observações : "Oxalá as minhas críticas contribuam para o bem estar dos touristes e doentes! Mas não é só a Camara de Baependy que devo acusar. Tudo quanto depende da administração pública é ainda muito rudimentar."
Palmas, para o Dr. Henrique Monat. Palmas que ele merece. Pois, imaginar que ainda no Século IXX (1891), alguém já compreendia a importância de uma árvore é realmente crer em DEUS.





terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Foto Balneário Caxambu

MAGNÍFICO VITRAL
PORTAL BALNEÁRIO DE CAXAMBU
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FOTOS - BARROCO MINEIRO


EXPRESSÃO DO BARROCO PORTUGUÊS EM MINAS
SÃO JOÃO DEL REI
IGREJA DO ROSÁRIO e o SOLAR DOS NEVES
PÁTRIA DE TIRADENTES E TANCREDO NEVES
Desenho - Técnica : Lápis - Arte de Rua
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AQUI ESTÁ OUTRO BELISSIMO RÓTULO
DA ÁGUA MINERAL DE CAXAMBU
TRADICONAL FONTE DOM PEDRO
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BELISSIMO RÓTULO DA TRADICIONAL
ÁGUA MINERAL DE CAXAMBU
FONTE DOM PEDRO
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MARAVILHOSO RÓTULO
DA
ÁGUA MINERALDE CAXAMBU
Fonte Duque De Saxe - Engarrafada por
EMPRESA DAS ÁGUAS DE CAXAMBU
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ÁGUA MINERAL RIQUEZA DE MINAS

Recentemente a Assembléia Legislativa de Minas Gerais sensibilizada com o clamor dos Setor da Indústria Engarrafadora de Águas Minerais, representados pela ABINAM - Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais abriu discussão sobre a Tributação das Águas Minerais pela Secretaria de Fazenda do Estado. Condignamente representando a ABINAM , o Presidente Carlos Alberto Lancia enfocou o principal problema que atravessam os engarrafadores de Águas Minerais no Estado de Minas. Em síntese a questão vai além da abordagem puramente tributaria e alcança a área política, inclusive afeita à Secretária de Desenvolvimento e ao próprio palácio da Liberdade. É fato notório que o setor da Indústria Engarrafadora no Estado de Minas amarga uma pesada carga tributária sobre o produto : ÁguaMineral. A tal ponto chegou a voracidade tributária estatal que, inclusive, já se projeta uma crise do Setor. No patamar em que se a alíquota tributaria imposta à indústria engarrafadora de Águas Minerais em Minas Gerais, a atividade torna-se inviável. O Estado deixou de ser competidor neste setor, perdendo espaço para outros estados da federação, em especial para o Estado de São Paulo. A utilização da chamada Substituição Tributária, em cuja operação a indústria antecipa o pagamento do imposto ICMS, cria um verdadeiro desestimulo ao Setor. Por outro lado, a classificação do produto "Água Mineral" na classe de "Bebida" e, não "Produto Alimentício" a coloca na mesma categoria onde estão refrigerante e cerveja . Mercado este dominado pelos grandes grupos : Coca-Cola, Antártica, Schincariol e outras. De fato, a água, especialmente aquela caracterizada como "Água Mineral", além de ser um bem de consumo vital, melhor estaria acomodada na categoria de "Alimento" . Por outro lado, em face da contaminação das águas superficiais, a Água Mineral aparece como solução viável e saudável na mesa dos consumidores. É uma questão de saneamento e saúde pública. Para se ter uma idéia do decréscimo da participação do Estado de Minas, setor de águas minerais basta consultarmos uma publicação da ABINAM e DNPM, editada nos anos 90, sob o título : Água Mineral do Brasil - Retrato Histórico da Indústria Engarrafadora - ( Carlos A. Lancia, Lucio Carramillho Caetano e José Maria Aragão). Naquela publicação lemos que no ano de 1994 era Lider no Mercado o Grupo EDSON QUEIROZ, com sede em Fortaleza-CE (Água Mineral Indaía e Minalba) com uma fatia de 22,15 % do Mercado . Em segundo lugar aparecia o Grupo SUPERÁGUA (fontes CAXAMBU, Araxá, Cambuquira e Lambari) abocanhando uma fatia de 3,87 % ; enquanto vinha em terceira posição, com 3,59 %, o Grupo Minalin Emp. de Mineração Ltda (Águas Lindóia Saúde e Minágua) , do Estado de São Paulo, em quarta colocação com 3,11% do mercado estava a NESTLÉ/PERRIER - Emp. das Águas São Lourenço S/A (Águas São Lourenço, Petrópolis e Lindoya Levissima).

Pois bem, já em 2010, a AC Nielsen registra um ranking nacional em que reaparece o Grupo Edson Queiroz, com a liderança da Indaía e , em 2º lugar a Minalba. O Estado de São Paulo , hoje, detém 33,2% do mercado. Minas Gerais com 8,6% é seguido de perto pelo Rio de Janeiro com 6,7% e o Rio Grande do Sul com 6,2 %.
O consumo per capita no Estado de São Paulo supera 75 litros por habitante.

Minas Gerais, em especial com as Fontes das Estâncias Hidrominerais de CAXAMBU, CAMBUQUIRA e LAMBARI sempre teve o Mercado do Rio de Janeiro como seu maior consumidor. É histórica a influencia do mercado carioca no consumo de nossas águas minerais e na frequencia turística das nossas Estâncias. Também as águas Minerais de ARAXÁ, cuja cidade é bem melhor classificada, como Estância Balneária, desempenhavam importante papel no mercado de águas.

Notadamente, no Séc. XX, nos anos 40/90, as Águas Minerais de CAXAMBU, CAMBUQUIRA, LAMBARI e ARAXÁ , sempre foram recordistas de Mercado. A título de informação histórica, registramos : " já em 1875 foi feita uma concessão pela provincia de Minas Gerais, aos Srs. Conde Lage, Dr. Antõnio Pereira Pinto e José Meirelles Alves Moreira, para exploração das Águas Minerais de Caxambu. No ano de 1883, o Dr.Saturnino Simplício de Salles Veiga, obtém nova concessão , tendo-a sedido para o engenheiro Vandeira, que por sua vez a negociou à uma nova Empresa que se organizava à época. Ainda, em 1886, sob a Presidência do lendário Barão de Maciel foi organizada uma Empresa, na qual figuravam como Diretores : O Dr. Polycarpo Viotti (Médico que em 1908, perante um Congresso Médico em São Paulo apresentou sua obra "ÁGUAS ALCALINO-GASOSAS DO SUL DE MINAS - Seus Effeitos Psysilogicos e Therapeuticos), o Capitão Antônio da Penha Andrade e Cel. Alexandre Pinto, estes com Patente da Guarda Nacional). Em 1890, Dr. Saturnino Simplício de Salles Veiga readquire a Empresa das Águas, para depois vende-la ao Conselheiro Mayrink. Em 1904, o Estado de Minas encampa a Empresa do Conselheiro Mayrink, para no mesmo ano entrega-la à nova Concessionária, da qual foram Diretores : João Martins da Silva, José Gomes Guimarães, Octávio Guimarães e Luiz Guimarães. Em 1913 lavra-se novo contrato de Concessão à EMPRÊSA DAS ÁGUAS DE CAXAMBU S/A, que perdurou até o ano de 1973. O engenheiro Dr. Cylio da Gama Cruz presidiu a Empresa das Águas de Caxambu, a partir de 1943, posteriormente tendo como diretores : Dr. Caio Gonçalves da Gama Cruz, Dr. cláudio da Gama Cruz (filhos do proprietário Dr. Cylio) e o saudoso Edmundo Pereira Dantas. Já em 1973, a empresa pública HIDROMINAS - Águas Minerais de Minas Gerais S.A , tendo como acionista majoritário e controlador o próprio Governo Estadual, assume o Parque e o Engarrafamento das Águas Minerais em Caxambu e demais Estâncias (Cambuquira, Lambari, Araxá e, em Poços de Caldas as Thermas Antônio Carlos e o famoso Palace Hotel)" . Posteriormente, a Hidrominas vem a publicar um Edital de Concessão das suas Águas Minerais, que teve como vencedora a EMPRESA SUPERÁGUA, do Grupo SuperGásbras". Assim a partir de 1981, com o prazo inicial de 10 anos, automaticamente prorrogável por + 10 anos, a SUPERÁGUA passa a explorar as atividades extrativista e engarrafadoras das Águas Minerais de Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari até o ano de 2001, quando foi rescindido o contrato. Posteriormente a HIDROMINAS - Águas Minerais de Minas Gerais S.A foi extinta e seu patrimônio incorporado à COMIG - Companhia Mineradora de Minas Gerais, que por sua vez transformou-se em CODEMIG.
Com o fim da concessão de exploração das fontes de Águas Minerais pela SUPERÁGUA, a CODEMIG (no Governo de Itamar Franco) lança um Edital no Mercado, para a concessão de nova exploração de suas Águas Minerais. Segundo denuncias de ambientalistas o Edital estava eivado de irregularidades e nulidades. Tendo sido o mesmo, objeto de inúmeros questionamentos juridicos efetivados através do Ministério Público Estadual. Diante de tal panorama, uma vez aparadas, em parte, as arestas do novo Edital, nenhuma firma de prestígio no Setor de Águas Minerais comparece ao Certame. Quedando-se a Licitação em face do desinteresse do engarrafadores e não comparecimento de interessados a Licitação , em verdadeira Licitação Deserta, no sentido técnico da palavra (Lei 8.666/93)
O caos se implanta em todas as cidades, onde eram engarrafadas as nossas Águas, especialmente nas Estâncias Hidrominerais do Sul de Minas (Caxambu, Cambuquira e Lambari). As mais prejudicadas. Salva-se ARAXÁ, em face de suas peculiaridades de Estância Thermal e com larga atividade Mineradora em seu solo, como a exploração do Nióbio (CBMM), fosfato (Arafértil) e outras mineradoras. Poços de Caldas, também de natureza balneária e thermal tem no alumínio ( ALCAN, ALCOA e outras do setor de minerais radioativos (Urãnio - Nuclebrás).
Sem competidores e interessados na exploração de nossas Águas Minerais, o Estado de Minas lança mão da alternativa estatizadora de transferir à COPASA - COMPANHIA DE ÁGUAS DE MINAS GERAIS, empresa do setor de Saneamento Básico que cria uma nova subsidiária para a exploração das fontes anteriormente exploradas e comercializadas pela SUPERÁGUA. Fato este, que apesar de investimento estatal, até o momento não gerou qualquer resultado prático. Porquanto, a exploração e a comercialização das Águas Minerais de Caxambu, Cambuquira e Lambari tornou-se extremamente incipiente no Mercado. Ao ponto da pulverização da atividade concretizar a exploração de fontes alternativas de Águas de Mesa. Instala-se na cidade de Pouso Alto, sul de Minas, uma indústria exploradora e engarrafadora de "Água Mineral" que abocanha uma considerável fatia de mercado no sul do Estado, berço das Águas Minerais tradicionais. Chegando ao ponto comercializar-se em Caxambu, Cambuquira e Lambari, maior volume de Água Mineral procedente da fontes de Pouso Alto , ao invés da que jorra abundantemente em seus Parques.
Apesar da franca expansão do Mercado de Águas, Minas Gerais regrediu e anda a passos lentos, merecendo destaque apenas o GRUPO NESTLÉ/PERRIER, que em São Lourenço, engarrafa a suas Águas. Isso apesar dos constantes conflitos com grupos ambientalistas da cidade e região, que temem pelo esgotamento de suas fontes. Intrigas a parte, São Lourenço lidera o Mercado das Águas Minerais Tradicionais, pelo menos no Rio de Janeiro e São Paulo.
Para se ter uma idéia do volume de água engarrafada em Caxambu, registre-se em 1966, "a capacidade de produção na casa de 7.000 garrafas. hora. E a Empresa das Águas, através de seu engarrafamento chegou a registrar uma exploração de 300.000 engradados com 48 garrafas, num total de 14.400.00 garrafas." Destaque para o vasilhame em vidro do tipo Garrafa de suco maguary e, as belissimas Garrafas Azuis de 01 Litro.

Merece destaque que em abril de 1997, a revista VIP promoveu em nível nacional uma degustação das principais águas minerais com gás (incluindo-se águas de procedência nacional e internacional) vendidas e consumidas em São Paulo. Um jurí seleto composto de editores de jornais e revistas, críticos de gastronomia , sommeliers, publicitários, músicos e socialites foi convidado para tal saborosa missão. Foram classificadas em ordem decrescente as seguintes marcas : Ty Nant (Escócia) (84,8) , Cambuquira (82,9), Caxambu (82,6) e, em quarta posição a Lindoya Verão (82,3) seguindo-se das demais como Perrier (França) , Hingland (Escócia) , San Peegrino (Itália) e Pedras Salgadas (Portugal).

Segundo informações registradas pelo Jornal O Estado de São Paulo, em março de 1978, conforme divulgação da própria ABINAM, quando da visita do Presidente americano Jimmy Carter ao Brasil, os integrantes da comitiva receberam as seguintes orientações e recomendações : "Embora a água nas grandes cidades brasileiras obedeça a critérios razoáveis de pureza, é bem mais seguro beber água mineral : Lindoya ou Caxambu."

Referências bibliográficas: O jornal O Estado de São Paulo - Ed. 29/03/1978,Matéria Jornalistica sobre a visita de Jimmy Carter; "Água Mineral - Retrato histórico da Indústria Engarrafadora" - Publicação: ABINAM/DNPM - Autores:Carlos Alberto Lancia, Lucio Carramillho Caetano e José Maria Aragão - Ano 1995.
Além de registros históricos : "ÁGUAS MINERAIS ALCALINO-GASOSAS DO SUL DE MINAS - Seus Effeitos Psysiológicos e Therápeuticos - Dr. Polycarpo Viotti - Publicação da Imprensa Official do Estado de Minas Gerais - ano 1918 e, também registros esparsos nas obras do jornalista Antônio Maurício Ferreira e do Dr. Lysandro Carneiro Guimarães.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


GENTE QUE BRILHA

AQUI ESTÃO AS IRMÃS Dna. ELZA e Dna. OLGUINHA
AMBAS DEDICAM UMA AMIZADE DE MAIS DE 80 ANOS
NASCIDAS EM REZENDE COSTA-MG
ATÉ HOJE COMPARTILHAM JUNTAS TRISTEZAS E ALEGRIAS
DUAS ESTRELAS DE NOSSO UNIVERSO




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Excelente Blog

Muito bom, Arte, Vida e TV.
Falo aqui do blog GELEIAREAL , endereço http: //entradaebandeiras.blogspot.com

referente a: Arte, Vida, TV, etc (ver no Google Sidewiki)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

E AS OLIMPIADAS NO RIO ?

Tenho a leve impressão de que as Olimpíadas no Rio de Janeiro já foram relegadas ao esquecimento. Muito pouco, ainda, se comenta sobre a conquista pelo Brasil da realização do Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Principalmente, agora, quando todo o noticiário da TV se volta para a cobertura de mais um desastre ecológico no Haiti. O foco é a tragédia, o caos , a violência . O foco das lentes não é a solidariedade humana. Afinal, apesar das doações terem chegado lá, ainda, não se conseguiu (por incrível que pareça) organizar uma logística de distribuição. Acho que os soldados americanos que controlam o espaço aéreo e marítimo foram treinados e muito bem treinados para a Guerra. E, não, para promoverem a Paz.
Daí,talvez, o caos, que se implantou em Porto Príncipe.
Provavelmente este fato logo, também, será esquecido.
Apagado de vez de nossas telas mentais, num simples toque no botão da TV.
Afinal ando mesmo acreditando, que o nosso pensamento resume-se no que passa na tela da Globo. Acho que tem pouca gente pensando além, do que passa pela tela da Globo.
Isso sem falar, nos que andam vivendo num Big Brother diário. Tudo ali é sonho e consumo. O resto que se dane.
Opa! Já ia me esquecendo de falar das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
O que é fundamental.
O que é importante.
O que deveria ser, pelo menos, motivo de uma preocupação constante.
Afinal vivemos no país do futebol e, apesar de ser também recordista no consumo de drogas. Tranquilizantes a parte, Deus é brasileiro.
A propósito disso, hoje, lí nos jornais e assisti na TV, que um jogador de futebol confessou publicamente, ser consumidor de Crack. Não, ele não é um craque da bola (de futebol).Ele é consumidor de CRACK. Da droga avassaladora que dizima nossa juventude. Justamente a juventude que deveria estar ligada no esporte . E nunca ligada de drogas.
Esporte sem drogas. Sem asteroides anabolizantes , sem cocaína, sem crack e, sem álcool. Esporte de ideal olímpico.
Mas e os nossos atletas olímpicos?
Como estão?
Onde estão?
Quando estarão sendo preparados, treinados e educados para o verdadeiro esporte.
O esporte que ilumina a mente, liberta o corpo, acalenta a alma.
Como o país Brasil pode transformar-se numa Nação Olímpica? Se ainda permitem um um praticante do esporte nacional (o futebol) confessar na tela da TV, que fez uso do crack.
E, isso não seria censura. Seria no mínimo precaução. Cuidado. Zelo. Carinho com nossos verdadeiros atletas olímpicos.
Agora, diante de uma declaração tão estarrecedora tenho a convicção, de que realmente nos esquecemos de que os Jogos olímpicos , num futuro muito próximo se realizarão no Brasil. Mas, sem o ideal olímpico puro, pouco muito pouco, ainda restará para que as olimpíadas no Rio de Janeiro sejam um sucesso.
Contudo, aproveitem e vejam as fotos que anexamos a este Blog. Fotos de uma modalidade esportiva: o Montain Bike Down-Hill, que nem se quer é uma modalidade olímpica. Mas, que, também, plasma verdadeiros atletas. Esporte de montanha gerando saúde e proporcionando muito prazer e bem estar aos nossos filhos. Adote um Atleta. Dê seu Patrocínio. Contribua para um País Melhor.

Fotos e Imagens




Uma das Provas do Campeonato Paulista do DH ocorrida em Guaratingueta-SP, noc ontrafortes da belissima Serra da mantiqueira

Fotos e Imagens


Veja mais fotos sobre o Moutainbike Down-Hill

A PRECE DE CARITAS

M E D I T A N D O


Sinta você mesmo(a) a força de uma prece. Esta oração antiqüíssima rezada por minha Avó embalou minha infância.

Aproveite esta oportunidade , faça sua prece.

Escolha um bom recanto de sua casa, acenda uma vela branca e reze: A PRECE DE CARITAS.

Aproveite o resultado dessa oração secular.

Depois, querendo registre um comentário sobre o resultado dessa prece em seu momento de Meditação.



A PRECE DE CARITAS




DEUS :


Daí ao viajor a estrela guia

ao aflito a consolação

ao doente o repouso


PAI :


Dai ao culpado o arrependimento

ao espírito a verdade

a criança o guia

ao órfão o pai


SENHOR:


Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes

Piedade, Senhor para aqueles que não vos conhecem,

Esperança para aqueles que sofrem


Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores

derramarem por toda parte a Paz, a Esperança e a Fé.


DEUS:


Um raio, uma faisca do vosso amor pode abrasar a terra;

deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e

todas as lágrimas secarão

todas as dores se acalmarão.

Um só coração, um só pensamento subirá até Vós,

como um grito de reconhecimento e de amor.


Como Moisés sobre a Montanha,

nós vos esperamos com os braços abertos,

Oh! Beleza,

Oh! Perfeição,

E queremos de alguma sorte merecer Vossa Misericórdia


DEUS :


Dai-nos força de ajudar o progresso afim de subirmos até Vós;

dai-nos a caridade pura,

dai-nos a Fé e a Razão,

dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas

o Espelho onde refletirá a vossa

imagem.



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O SERTÃO DO CAMPO GRANDE

No Século XVIII, por volta do ano de 1733 deu-se a Conquista do OESTE da Capitania das Minas Gerais. Tal empreitada das mais espetaculares na historia da Conquista nossos Sertões foi alavancada pela participação de membros do Bandeirantismo Paulista. De especial referencia a lendária figura do Bandeirante FERNÃO DIAS PAES LEME . Contudo, já em 1736 existem registros da concessão de Sesmarias para os abridores da Picada de Guayaz (ou Goyas) , com referências ao capitão-mor Manuel da Costa Gouveia, Cel. Antonio Magalhães Godói, Pascoal Leite e outros. Datam de 1819, os registros do naturalista francês Auguste de Saint-Hillaire sobre a Região do Campo Grande, intitulados pelo próprio autor como : " Voyage aux souces du rio S. Francisco e dans la provincie de Goyas". Referencias estas dadas aos costumes da gente encontrada durante a viagem daquele pesquisador, quando de sua passagem pela antiga Picada de Coyas. Para a Região do Campo Grande se convergiam inúmeros caminhos oriundos das províncias de São Paulo, Minas Gerais, Rio e Goiás. (destino e retorno). Geograficamente tal região se situava entre as vertentes do Rio Grande (Região do Rio das Mortes ) e as do Rio São Francisco (Serra da Canastra). Portanto ,assim, diversos caminhos convergiam para o tronco central da velha picada que se dirigia para Goyas. Existem, inclusive, referencias deste um tronco principal, também denominado como Estrada Real. Contudo, embora a origem de tal Caminho, em seus primórdios , tenha sido traçado na busca do Ouro, sua posterior riqueza encontrou forte vigor nanas atividades agro-pastoris . Embora o ouro fosse metal precioso encontrado em abundância, ainda na forma de aluvião , logo viria a exaurir. Embora a atividade mineradora tenha ocorrido nos córregos e ribeirões da região do Rio das Mortes e de Goyas, certamente na Região do Campo Grande, ela não era a uníca fonte de riqueza. Ali consolidou-se mesmo, foi o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Posteriormente, com exaurimento das minas de ouro, tudo se transformou da noite para o dia. E a região do Campo Grande tornou-se importante centro abastecedor de gêneros alimentícios para a Corte Portuguesa, que já em 1808 instalava-se na Província do Rio de Janeiro. Daí o fluxo constante entre a Região do Rio das Mortes e a Picada de Goyas. Surgem então dois Grandes vetores : O Caminho Velho que vindo de São Paulo - passando o Vale do Paraiba - Taubaté , pela Garganta do Embaú na Mantiqueira, região de Passa Quatro alcançava a Picada de Goyas. E, o Caminho Novo partindo da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, passando por Barra do Piraí, Juiz de fora, Barbacena, São José Del Rei (Tiradentes), São João Del Rei e seguindo o Rio das Mortes até Ibituruna daria também na Picada de Goyas . Não se imagine que a conquista do Campo Grande foi um empreitada fácil. Primeiro, porque a Região era habitada por Negros Quilombolas fugidos dos açoites dos Capitães do Mato. E, segundo pelo importante fluxo de mercadorias e outro que circulavam no lombo de burros, pela picada de goyas. E, os negros fugidos eram conhecedores da passagem de comitivas e viajantes carregados de ouro e pedras preciosas, produtos importados, tecidos, sedas e lã. Não se pode esquecer inclusive, que eles próprios passaram por ali, conduzindo tais riquezas sob o açoite de seus feitores. E, quando fugidos passaram a espreitar e a rapinar tais riquezas. Ademais outros negros fugidos das grandes fazendas e da mineração empobrecida associaram-se aos remanescentes de tribos indígenas, para melhor espreitar os viajantes. Dai ser o Campo Grande local ideal para os saques, pois inúmeros eram seus desfiladeiros. e esconderijos. A historias do combate aos quilombolas do Campo Grande acha-se, inclusive registrada na revista do Arquivo Publico de Mineiro. Posteriormente por este caminho na Região que denominou-se Triângulo Mineiro surge o "Arraial da Farinha Podre", atualmente Uberaba. Nascendo, assim, da antiga Picada de Goyas (ou Guayas) o vértice da atividade pecuária no Estado de Minas Gerais, consagrada hoje, após a introdução e o cruzamento de novas raças de gado oriundo da Índia. isto, já no princípio do Século XX. Merecem aqui referencias bibliográficas sobre a matéria as pesquisas histórico-literárias empreendidas nas obras : "História de Oliveira" de autoria de L. Gonzaga Da Fonseca - 1961 - Edição Centenário e, recentemente os escritos da Professora Márcia Paiva Carvalho & Mário Lara, em "Nas Trilhas do Jangada" - ano 2005 - Lastro Editora e, ainda "Nos Confins Do Sertão da Farinha Podre" do mesmo Mário Lara - Ano- 2009.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

COMEÇAR DE NOVO

Enquanto se administra o caos no Haiti. Quando todos os olhares televisivos do mundo acham-se focados no Haiti. Quando, ainda, não se sabe por onde recomeçar a reconstrução do pais, da vida e da nação. Poucos. Muito poucos tiveram a sensibilidade de pensar em como reconstruir a estrutura física depois da tragédia . Não pode ser compreensível que possam querer reconstruir tudo novamente em aço e cimento. Enfim em puro concreto armado. Há de se ter bom senso. Não há como novamente verticalizar o pais arrasado pelo balanço da terra. É fato e realidade que a região do Caribe é berço de furacões, tufões e tremores de terra. Contudo, acredito que muito pouca gente, pensa em criar uma nova arquitetura para o Haiti. Está comprovado, contudo, que ferro e cimento não são materiais apropriados. Quantas vidas ceifadas pelo peso das lages, quantas vítimas da queda de colunas . quanto sufoco debaixo dos escombros. Materiais inadequados. Impróprios e perigosos. A sugestão é que se reconstrua o país através da utilização de materiais mais adequados ao balanço do solo. Talvez, até o "Bambu" fosse uma alternativa viável. Quem sabe? Mas, também que arriscaria palpitar, quando a economia americana volta seus olhos a obra de reconstrução do Haiti. (vide O Iraque). Quantos milhares de dolares serão gastos na reconstrução. Quantas empresas de engenharia civil acham-se empenhadas em participar de tamanha obra de arquitetura. Provavelmente muitas. Mas, talvez poucas terão a sensibilidade de evitar que ocorram novas catástrofes. Entretanto, quando o interesse salta do social para o econômico, muito pouco pode esperar do comportamento humano. Fica contudo um ponto interrogação e um alerta : Como reconstruir o Haiti? Que não seja só de ferro e concreto as novas edificações. Certamente haveremos de pensar humanitariamente sobre uma Nova Arquitetura para o Haiti. E, talvez um Grande Arquiteto, munido de triângulo, régua e compaço possa nos auxiliar em mais esta grande empreitada.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

PENSE NO HAITI, REZE PELO HAITI

Como cantaram Caetano e Gil : "O Haiti É Aqui. O Haiti Não é Aqui".
Hoje , já não tenho duvidas de tal premonição tropicalista. Não que aqui tenha mais pobreza que lá. Mas, de uns tempos para cá, nós nos compadecemos das dores de lá. As dores do Haiti.

Região do Caribe na fronteira do Bem e do Mal. Onde o sol nasce lindo e as ondas mornas do Pacifico beijam as areias da praia. Zona de confluência climática. Terra sem lei e sem Pátria. Zumbi dos Quilombos. Tribo d'Africa. Palmares do Caribe. Revolta constante e crescente. É muita gente com fome.

Fome de Viver.
Fome de Querer.
Fome do Saber.
Fome até de Comer.

Da beleza da Raça. Da velocidade de pernas de Garças. Orgulho sagrado dos orixás da mãe África. Não sei de onde veio tanto sofrer.

Solidão e Revolta. Paz da Esperança. Guerra sem Trégua. Sede de Viver, Matar e Morrer.

Triste destino cruel. A América transformou-se em Cemitério dos heróis de Gana, Gongo, Luanda e Benguela.
E lá se foi a sorte que o destino açoitou. Lá ficou a lembrança do drible perfeito, a vitória do gol e a imagem distante da Seleção Canarinho, que um dia lá também jogou.
Hoje só escuto gritos de Lamento e dor. Morreu a Esperança. O Jogo Acabou.

Justamente agora, quando o Brasil se compadeceu de sua Dor.

Salve Auriverde Pendão da Esperança a tremular nos mares do Caribe.
Salve Soldado ausente. Oh filho querido! Oh Mãe piedosa.
Salve a Pátria, Mãe Gentil.
Salve com louvor a Força Expedicionária Brasileira em Missão de Paz.
Salve Dra. Zilda Arns Neuann, Coordenadora Internacional da Pastoral da Criança.

"Pense no Haiti
Lembre do Haiti,
Chore pelo Haiti,
Reze pelo Haiti".



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A FÉ REMOVE MONTANHAS

No Sul das Minas Gerais, bem nos contrafortes da Serra da Mantiqueira (Serra que chora) existe um Templo Religioso edificado em devoção de Nossa Senhora da Conceição.No princípio do Sec.IXX, uma pobre senhora vinda lá das bandas do Rio das Mortes, distrito de São João Del Rei, edificou uma pequena capela em louvor à virgem da Conceição. Seu nome Nhá Chica. A pobre senhora dedicou a vida em benefício da pobreza do lugar denominado Baependi, muito próximo à Caxambu (Estância Hidromineral). Lá ela viveu vários anos glorificando a Mãe de Jesus, curando doentes, amansando os desesperados, aliviando as dores, acalentando os órfãos, bem dizendo ao senhor e pregando amor, compreensão e justiça. Com abnegação, coragem e humildade soube muito bem viver a vida religiosa numa pequena casa ao pé do morro. Hoje, tempos passados seu nome permanece na lembrança de todos, ainda curando doentes e atendendo o clamor dos necessitados. Se tens fé e busca a verdade lembre sempre deste nome : NHÁ CHICA. Se tiveres oportunidade venha visita-la. Ela está sempre a espera de todos, em louvor à Senhora da Conceição e a Nosso Senhor jesus Cristo. Amém.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O QUE ESTÁ ACONTECENDO

As ultimas noticias dos jornais televisivos nos dão conta de que alguma coisa paira no ar. Fala-se de um Decreto Presidencial assinado às pressas em Copenhaguem. Em seu bôjo traz o malsinado Decreto uma temerária intenção de censura à imprensa. Mesmo quando se sabe que, até aqui, o País tem sabido respeitar a liberdade de nossos órgãos de informação. Acho que até fomos reconhecidos internacionalmente, como país de livre imprensa, em especial no que tange à América do Sul. Isto em contra-ponto ao fantasma do autoritarismo que campeia pela Venezuela, Argentina e Bolívia. De outro lado o tal Decreto traz sérias restrições ao direito de propriedade, que é assegurado a todos constitucionalmente. Em contra-partida premia-se o MST, como se as invasões fossem algo de bom e sério a perpetuar-se no campo. Completa contradição, quando se sabe da importância e do papel que a agro-indústria desempenha no sucesso de nossas exportações. É bem verdade que passamos ao largo da Crise Econômica que assolou e, ainda assola os Estados Unidos e a Europa. Isso graças ao desempenho de nossa produção de grãos, da pecuária de corte e da criação de frangos. Não sou da UDR, mas prezo a liberdade democrática e a livre manifestação do pensamento. No que tange aos Militares e Terroristas a Lei da Anistia jogou uma pá de cal no passado. E ambos : Militares e Revolucionários enterraram seus mortos e fantasmas. Abomino a tortura e não vejo nela nenhuma utilidade política. Que o digam as praticas dos AIATOLÁS , da Coréia do Norte e mesmo da Venezuela . Eu como Max devo dizer "Não ao Socialismo da Miséria" Vide Cuba. E agora a Venezuela de Hugo Chaves. Não se controla Economia com a ponta de Sabre e Bala de Metralhadora. A mim, parecia que a crise era dos outros e não nossa. Contudo, devo acreditar que os Fantasmas do Passado, ainda sondam os Gabinetes de Brasília. Por outro lado, a discussão da discriminalização do aborto, não me parece oportuna. Não me refiro àquelas circunstâncias já balizadas pela Lei Penal (estupro, violência, preservação da saúde, etc). Mas, sim, a incompetência governamental de controlar os atos e episódios de violência que campeiam pelos noticiários da TV. Nunca se matou tanto, quanto se mata nas grandes cidades. E a epidemia do CRACK, que assola vidas por todos os cantos. E a questão da política carcerária. Um caos no Brasil. Por falta de total competência permitem-se celulares nos presídios e soltam-se criminosos extremamente perigosos a cada final de ano, dia dos pais e mães. As estatísticas nos mostram que muitos (milhares) saem e, não retornam aos presídios. A menos que se dê à sorte de prende-los quando voltam a reincidir. E o crime do colarinho branco? Acastela-se junto ao Poder. Denigre a imagem do País. Coloca-se dinheiro da corrupção na cueca, nas meias, nas contas bancarias dos paraísos fiscais. Assina: DEL REY.